HIstórias em bibliotecas




O Nome da Rosa é, sem dúvida, uma das obras clássicas da literatura mundial
recente. Seu autor, Umberto Eco, ao mergulhar no universo das bibliotecas medievais,
retrata o poder que estas exerceram, bem como as estratégias na concepção das estruturas
físicas (grandes labirintos) e organizacionais utilizadas como impeditivos do acesso ao
conhecimento.
Uma abordagem emanentista da história exposta possibilita compreender o poder
dos bibliotecários como guardiões da memória, ao impedir a aproximação de leitores de
textos considerados impuros e impróprios. Mas permite igualmente identificar de que forma
a ordem moral e religiosa se reveste de significações intencionais para justificar e
naturalizar a censura por parte do regime eclesiástico.







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